terça-feira, 29 de maio de 2012
MAU ou MAL
a) MAU é um adjetivo e se opõe a BOM:“Ele é um mau profissional.” (x bom profissional);
“Ele está de mau humor.” (x bom humor);
“Ele é um mau-caráter.” (x bom caráter);
“Tem medo do lobo mau.” (x lobo bom);
b) MAL pode ser:
1. advérbio (=opõe-se a BEM):“Ele está trabalhando mal.” (x trabalhando bem);
“Ele foi mal treinado.” (x bem treinado);
“Ele está sempre mal-humorado.” (x bem-humorado);
“A criança se comportou muito mal.” (x se comportou muito bem);
2. conjunção (=logo que, assim que, quando):“Mal você chegou, todos se levantaram.” (=Assim que você chegou);
“Mal saiu de casa, foi assaltado.” (=Logo que saiu de casa);
3. substantivo (=doença, defeito, problema):“Ele está com um mal incurável.” (=doença);
“O seu mal é não ouvir os mais velhos.” (=defeito).
Na dúvida, use o velho “macete”:
Quando usar Mau? No momento em que houver possibilidade de substituirmos pela palavra Bom, que é o seu antônimo.
E quando usar Mal? Somente quando puder ser substituído por Bem. Muito simples, não?
“Ele está de mau humor.” (x bom humor);
“Ele é um mau-caráter.” (x bom caráter);
“Tem medo do lobo mau.” (x lobo bom);
b) MAL pode ser:
1. advérbio (=opõe-se a BEM):“Ele está trabalhando mal.” (x trabalhando bem);
“Ele foi mal treinado.” (x bem treinado);
“Ele está sempre mal-humorado.” (x bem-humorado);
“A criança se comportou muito mal.” (x se comportou muito bem);
2. conjunção (=logo que, assim que, quando):“Mal você chegou, todos se levantaram.” (=Assim que você chegou);
“Mal saiu de casa, foi assaltado.” (=Logo que saiu de casa);
3. substantivo (=doença, defeito, problema):“Ele está com um mal incurável.” (=doença);
“O seu mal é não ouvir os mais velhos.” (=defeito).
Na dúvida, use o velho “macete”:
Quando usar Mau? No momento em que houver possibilidade de substituirmos pela palavra Bom, que é o seu antônimo.
E quando usar Mal? Somente quando puder ser substituído por Bem. Muito simples, não?
Uso do MÁS, MAS e MAIS
1. O uso do mas (substitua-o por entretanto, porém).
Ex.: Ela disse que compraria o livro, mas ela não o fez.
2. Más é o feminino de maus; significa perversas, ruins, de conseqüências ruins.
2. Más é o feminino de maus; significa perversas, ruins, de conseqüências ruins.
Ex.: São pessoas más, vingativas, perigosas. A garota trazia más lembranças daquele tempo.
3. Mais é o antônimo de menos.
Ex.: Quanto mais vejo a indignação do povo, mais tenho esperança no Brasil.
Mais servira se não fora para tão longo amor tão curta a vida.
Mais servira se não fora para tão longo amor tão curta a vida.
Acentuação Gráfica
Regras de Acentuação Gráfica
Baseiam-se na constatação de que, em nossa língua, as palavras mais numerosas são asparoxítonas, seguidas pelas oxítonas. A maioria das paroxítonas termina em -a, -e, -o, -em,podendo ou não ser seguidas de "s". Essas paroxítonas, por serem maioria, não são acentuadas graficamente. Já as proparoxítonas, por serem pouco numerosas, são sempre acentuadas.
Proparoxítonas
Sílaba tônica: antepenúltima
As proparoxítonas são todas acentuadas graficamente.
Exemplos: trágico, patético, árvore
Paroxítonas
Sílaba tônica: penúltima
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em:
l | fácil |
n | pólen |
r | cadáver |
ps | bíceps |
x | tórax |
us | vírus |
i, is | júri, lápis |
om, ons | iândom, íons |
um, uns | álbum, álbuns |
ã(s), ão(s) | órfã, órfãs, órfão, órfãos |
ditongo oral (seguido ou não de s) | jóquei, túneis |
Observações:
1) As paroxítonas terminadas em "n" são acentuadas (hífen), mas as que terminam em"ens", não. (hifens, jovens)
2) Não são acentuados os prefixos terminados em "i "e "r". (semi, super)
3) Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes: ea(s), oa(s), eo(s), ua(s), ia(s), ue(s), ie(s), uo(s),io(s).
Exemplos:
- várzea, mágoa, óleo, régua, férias, tênue, cárie, ingênuo, início
Oxítonas
Sílaba tônica: última
Acentuam-se as oxítonas terminadas em:
a(s): | sofá, sofás |
e(s): | jacaré, vocês |
o(s): | paletó, avós |
em, ens: | ninguém, armazéns |
sábado, 26 de maio de 2012
Eu acordo é meio diaJá tropeço estou de péE o telefone toca,Não consigo ver quem é
Eu me olho no espelhoE dou um gole pra sairVou gritar até deixarVocê sem saber pra onde ir
Sombra e unha pretaMinha pele, é minha jaquetaUma rosa tatuadaVocê vai lembrar de mim
Sombra e unha pretaMinha pele, é minha jaquetaEu só faço o que eu queroVocê vai ter que me engolir
E não tente me prenderPorque eu já não consigo mais parar de aproveitarVou te mostrar
Se quiser me conhecer,Senta aqui pra me escutarNão tente me prenderSem chances, eu vou me soltar
Eu me olho no espelhoE dou um gole pra sairVou gritar até deixarVocê sem saber pra onde ir
Sombra e unha pretaMinha pele, é minha jaquetaUma rosa tatuadaVocê vai lembrar de mim
Sombra e unha pretaMinha pele, é minha jaquetaEu só faço o que eu queroVocê vai ter que me engolir
E não tente me prenderPorque eu já não consigo mais parar de aproveitarVou te mostrar
Se quiser me conhecer,Senta aqui pra me escutarNão tente me prenderSem chances, eu vou me soltar
sexta-feira, 25 de maio de 2012
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Sou o que sou
Sou o que sou e a vida é assim
Não, não vai ser fácil você ganhar, chegar em mim
Sou o que sou, você tem que saber
Esse é o meu jogo e eu nunca vou perder
Sou o que sou
Não, não vai ser fácil você ganhar, chegar em mim
Sou o que sou, você tem que saber
Esse é o meu jogo e eu nunca vou perder
Sou o que sou
segunda-feira, 21 de maio de 2012
domingo, 20 de maio de 2012
Morte
Acorda a noite
Em luxuosos mantos de cetim
Eu levanto-me
E respiro o ar de mortos.
Procuro o sangue dos vivos
Sangue dos futuros mortos
Procuros gritos de horror
A faces a desmair de dor,
Voo no veludo da solidão
Por bosques e pantanos
Mergulho na morte sem perdão
E choro pela vida que não me resta.
Eternamente a coruja me acorda
O morcego meu fiel companheiro
Deste caixão de almas mortas
Onde sem querer me tornei rainha.
O sussurros fitam a minha mente
A loucura de ser espectro.
As flores podres a meus pés
A Lua que brilha beijando-me a mão,
Não temendo o meu ser
Aceitando a minha sina.
As lagrimas não escorrem
Apenas sorrisos impediosos
Se escondem no meu veu de seda.
Para sempre o acordar, nas noites solitárias, em que a Lua me inventa uma nova historia.
Em luxuosos mantos de cetim
Eu levanto-me
E respiro o ar de mortos.
Procuro o sangue dos vivos
Sangue dos futuros mortos
Procuros gritos de horror
A faces a desmair de dor,
Voo no veludo da solidão
Por bosques e pantanos
Mergulho na morte sem perdão
E choro pela vida que não me resta.
Eternamente a coruja me acorda
O morcego meu fiel companheiro
Deste caixão de almas mortas
Onde sem querer me tornei rainha.
O sussurros fitam a minha mente
A loucura de ser espectro.
As flores podres a meus pés
A Lua que brilha beijando-me a mão,
Não temendo o meu ser
Aceitando a minha sina.
As lagrimas não escorrem
Apenas sorrisos impediosos
Se escondem no meu veu de seda.
Para sempre o acordar, nas noites solitárias, em que a Lua me inventa uma nova historia.
Adjetivos
Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se "encaixa" diretamente ao lado de um substantivo.
Ao analisarmos a palavra bondoso, por exemplo, percebemos que além de expressar uma qualidade, ela pode ser "encaixada diretamente" ao lado de um substantivo:homem bondoso, moça bondosa, pessoa bondosa.
Já com a palavra bondade, embora expresse uma qualidade, não acontece o mesmo; não faz sentido dizer: homem bondade, moça bondade, pessoa bondade.
Bondade, portanto, não é adjetivo, mas substantivo.
Bondade, portanto, não é adjetivo, mas substantivo.
Flexão de Gênero
Quanto a flexão de gênero, os adjetivos são divididos em dois tipos ou gêneros:- Adjetivos uniformes : Apresentam uma única forma para os dois gêneros (masculino e feminino). Exemplos: capaz, competente.
- Adjetivos biformes : Apresentam duas formas para os dois gêneros (masculino e feminino). Exemplo: o homem burguês (masculino)/a mulherburguesa (feminino)
Flexão de Número
O adjetivo flexiona-se no plural de acordo com as regras existentes para o substantivo.- Nos adjetivos compostos, como regra geral, só o último elemento vai para o plural. Exemplo: poemas herói-cômicos
- Não há variação de número nem de gênero para os seguintes casos:
- adjetivos compostos com nome de cor + substantivo: olhos verde-mar
- adjetivo azul-marinho: calças azul-marinho
- locuções adjetivas formadas pela expressão cor + de + substantivo: chapéus cor-de-rosa
- os substantivos empregados em função adjetivas quando está implicita a ideia de cor: sapatos cinza
- Regras para flexão de número para adjetivos compostos
- Nos adjetivos compostos, só o último elemento vai para o plural
- lente côncavo-convexas
- Nos adjetivos cores, eles ficam invariáveis quando o último elemento for um substantivo
- papel azul-turquesa/papéis azul-turquesa;
- olho verde-água / olhos verde-água
segunda-feira, 14 de maio de 2012
As cocadas
Eu devia ter nesse tempo dez anos. Era menina prestimosa e trabalhadeira à moda do tempo.
Tinha ajudado a fazer aquela cocada. Tinha areado o tacho de cobre e ralado o coco. Acompanhei rente à fornalha todo o serviço, desde a escumação da calda até a apuração do ponto. Vi quando foi batida e estendida na tábua, vi quando foi cortada em losangos. Saiu uma cocada morena, de ponto brando atravessada de paus de canela cheirosa. O coco era gordo, carnudo e leitoso, o doce ficou excelente. Minha prima me deu duas cocadas e guardou tudo mais
numa terrina grande, funda e de tampa pesada. Botou no alto da prateleira.
Duas cocadas só... Eu esperava quatro e comeria de uma assentada oito, dez, mesmo. Dias seguidos namorei aquela terrina, inacessível. De noite, sonhava com as cocadas. De dia as cocadas dançavam pequenas piruetas na minha frente. Sempre eu estava por ali perto, ajudando nas quitandas, esperando, aguando e de olho na terrina.
Batia os ovos, segurava gamela, untava as formas, arrumava nas assadeiras, entregava na boca do forno e socava cascas no pesado
almofariz de bronze.
Estávamos nessa lida e minha prima precisou de uma vasilha para bater um pão-de-ló. Tudo ocupado. Entrou na copa e desceu a terrina, botou em cima da mesa, deslembrada do seu conteúdo. Levantou a tampa e só fez: Hiiii... Apanhou um papel pardo sujo, estendeu no chão, no canto da varanda e despejou de uma vez a terrina.
As cocadas moreninhas, de ponto brando, atravessadas aqui e ali de paus de canela e feitas de coco leitoso e carnudo guardadas ainda mornas e esquecidas, tinham se recoberto de uma penugem cinzenta, macia e aveludada de bolor.
Aí minha prima chamou o cachorro: Trovador... Trovador... e veio o Trovador, um perdigueiro de meu tio, lerdo, preguiçoso, nutrido, abanando a cauda. Farejou os doces sem interesse e passou a lamber, assim de lado, com o maior pouco caso.
Eu olhando com uma vontade louca de avançar nas cocadas. Até hoje, quando me lembro disso, sinto dentro de mim uma revolta – má e dolorida - de não ter enfrentado decidida, resoluta, malcriada e cínica, aqueles adultos negligentes e partilhado das cocadas bolorentas com o cachorro.
Cora Coralina.
Tinha ajudado a fazer aquela cocada. Tinha areado o tacho de cobre e ralado o coco. Acompanhei rente à fornalha todo o serviço, desde a escumação da calda até a apuração do ponto. Vi quando foi batida e estendida na tábua, vi quando foi cortada em losangos. Saiu uma cocada morena, de ponto brando atravessada de paus de canela cheirosa. O coco era gordo, carnudo e leitoso, o doce ficou excelente. Minha prima me deu duas cocadas e guardou tudo mais
numa terrina grande, funda e de tampa pesada. Botou no alto da prateleira.
Duas cocadas só... Eu esperava quatro e comeria de uma assentada oito, dez, mesmo. Dias seguidos namorei aquela terrina, inacessível. De noite, sonhava com as cocadas. De dia as cocadas dançavam pequenas piruetas na minha frente. Sempre eu estava por ali perto, ajudando nas quitandas, esperando, aguando e de olho na terrina.
Batia os ovos, segurava gamela, untava as formas, arrumava nas assadeiras, entregava na boca do forno e socava cascas no pesado
almofariz de bronze.
Estávamos nessa lida e minha prima precisou de uma vasilha para bater um pão-de-ló. Tudo ocupado. Entrou na copa e desceu a terrina, botou em cima da mesa, deslembrada do seu conteúdo. Levantou a tampa e só fez: Hiiii... Apanhou um papel pardo sujo, estendeu no chão, no canto da varanda e despejou de uma vez a terrina.
As cocadas moreninhas, de ponto brando, atravessadas aqui e ali de paus de canela e feitas de coco leitoso e carnudo guardadas ainda mornas e esquecidas, tinham se recoberto de uma penugem cinzenta, macia e aveludada de bolor.
Aí minha prima chamou o cachorro: Trovador... Trovador... e veio o Trovador, um perdigueiro de meu tio, lerdo, preguiçoso, nutrido, abanando a cauda. Farejou os doces sem interesse e passou a lamber, assim de lado, com o maior pouco caso.
Eu olhando com uma vontade louca de avançar nas cocadas. Até hoje, quando me lembro disso, sinto dentro de mim uma revolta – má e dolorida - de não ter enfrentado decidida, resoluta, malcriada e cínica, aqueles adultos negligentes e partilhado das cocadas bolorentas com o cachorro.
Cora Coralina.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Radix
É uma palavra latina que significa raiz. Em latim o substantivo radix era empregado tanto em sentido próprio ( raiz de uma planta) como em sentido figurado.
Dependendo dependendo do contexto, radix podia significar, como raiz em português, base, fonte, fundamento, origem.
Dependendo dependendo do contexto, radix podia significar, como raiz em português, base, fonte, fundamento, origem.
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